Os holofotes estão acessos, as manchetes bombando, na cacunda um do outro as filas aumentando, os chocolates acabando, as pessoas adoecendo, as UTIs se enchendo, as funerárias se organizando, os coveiros cavando, e os donos das decisões só enrolando. Aqui só pensando e escrevendo com os meus botões.
O presidente Jair Bolsonaro tem o direito de decidir sobre o "momento oportuno" para maior ou menor distanciamento social no enfrentamento do novo coronavírus. A opinião é do procurador-geral da República, Augusto Aras. Essa é parte da matéria de escrita por Rafael Moraes Moura no Portal Terra/coronavírus
O assunto de libere não libera está colocando o Brasil no epicentro do mundo das discórdias, isso é pior do que qualquer peste.
Assim como escrevemos em 27/03 e publicamos o artigo "A Torre de Babel de nossos dias" Alertando que as maiores autoridades do País não falam a mesma língua; e o pior não há tradutor, ninguém em sã consciência decifra, literalmente é indecifrável.
De um lado OMS, STF, MINISTÉRIO DA SAÚDE, DEPUTADOS, SENADORES, ECONOMISTAS - DO OUTRO BOLSONARO E BOLSONARISTAS, ALGUNS GOVERNADORES, PGR, VÉIO DA HAVAN, MALAFAIA, EMPRESÁRIOS E COMERCIANTES.
No meio dessa confusão, está o vírus, que não quer nem saber o que estão falando, mas mesmo que quisesse entender, pra ele não mudaria. Se O COVID-19 tivesse um cérebro e fosse capaz de raciocinar; acredito que diria:
_ Enquanto os que poderiam me ameaçar estão se acabando, destruindo um o argumento do outro eu tenho sucesso infecto, adoeço e mato aos montes, quando; e se eles chegarem a uma unanimidade já terei cumprido meu total objetivo com sucesso, e que viva a discórdia e ignorância!!!
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Reinaldo Azevedo ex colunista da revista Veja escreveu no portal Uol o que significará todo esse ininterpretável tumulto:
No "Livro das Infâmias na Era do Coronavírus", um notável lugar de desonra estará reservado a Augusto Aras, procurador-geral da República. Figuras com relevantes serviços e desserviços prestados ao país já passaram por ali, mas a função nunca se deslocou para o centro da narrativa histórica, com o protagonismo que lhe é devido. Com Augusto Aras será diferente. Afinal, o país estará a fazer a contabilidade dos mortos destes dias tenebrosos
Jair Bolsonaro, hoje presidente da República, terá a lhe pesar nas costas a memória de milhares de mortos. Seu ombro amigo, o segundo nessa hierarquia do horror, será Aras. A personagem antes marginal no Ministério Público Federal foi alçada pelo presidente ao topo da instituição e evidencia por que jamais havia chamado a atenção dos meios jurídicos ou de seus pares. Por caminhos tortos e trágicos, a história lhe forneceu a oportunidade de corrigir com a honra a mediocridade da carreira. Ele preferiu fazer o contrário. Um Senado que honrasse plenamente as suas prerrogativas o deporia por meio de um processo de impeachment, conforme prevê a Lei 1.079, nos Artigos 40 a 73.
Continue lendo na fonte Coluna de Reinaldo Azevedo
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