O jornal "Folha de S.Paulo" desta quinta-feira (18) informa que empresários estão comprando pacotes dedisparos em massa de mensagens pró-Bolsonaro e contra o PT no WhatsApp. Cada contrato chega a custar R$12 milhões, segundo o jornal
A prática é proibida pela lei eleitoral pois configura doação empresarial e não declarada. Pode incorrer ainda em abuso de poder econômico, o que tem poder de tornar um candidato inelegível, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) assim considere.
De acordo com a reportagem, uma das empresas financiadoras da ação é a Havan e os empresários preparam uma grande operação uma semana antes do segundo turno, a partir do dia 20.
Os disparos usam a base de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital. Isso também é ilegal. A lei eleitoral proíbe compra de base de terceiros.
Os preços variam de R$ 0,08 a R$ 0,12 por disparo de mensagem para a base própria do candidato e de R$ 0,30 a R$ 0,40, quando a base é fornecida pela agência.
As bases de usuários muitas vezes são fornecidas ilegalmente por empresas de cobrança ou por funcionários de empresas telefônicas, informa a "Folha".
Na prestação de contas do candidato Jair Bolsonaro (PSL), consta apenas a empresa AM4 Brasil Inteligência Digital, como tendo recebido R$ 115 mil para mídias digitais.
A "Folha" apurou com ex-funcionários e clientes que o serviço da AM4 inclui a geração de números estrangeiros automaticamente. Com códigos de área de outros países, esses administradores escapam dos filtros de spam e das limitações impostas pelo WhatsApp para a propagação de mensagens
Fonte VALOR ECONÔMICO
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