É impressionante o inferno astral de Beto Richa. A saída do governo vem sendo marcada por uma série de denúncias que atingem não só o próprio ex-governador como praticamente todos os assessores mais próximos. Em menos de uma semana, foram três pancadas.
Na quinta-feira à noite saiu a denúncia da fraude da licitação na PR-323. Envolve diretamente o braço-direito de Beto, Deonilson Roldo, mas é também uma dor de cabeça para o irmão do ex-governador, Pepe Richa, secretário da área de infraestrutura.
Na segunda-feira, a Veja anunciou que Nelson Leal Júnior, ex-diretor do DER, preso pela Lava Jato, está centrando suas denúncias no próprio governador Beto Richa e nas Patrulhas Rurais – de novo, ligadas à secretaria de Pepe Richa.
Ainda na segunda, o ParanáTV soltou diversos vídeos do interrogatório de Eduardo Lopes, dono da construtora Valor. Basicamente, ele manteve o que já disse: que as obras em escolas eram fraudadas para dar dinheiro a campanhas de políticos ligados ao governo.
Em sua denúncia, implicou o próprio Beto; o filho Marcello, o irmão Pepe; o presidente da Assembleia e do PSDB à época, Ademar Traiano; o primeiro-secretário Plauto Miró; o conselheiro Durval Amaral, indicado para o TCE por Beto; seu filho, Thiago Amaral, da base do governo; o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni; a vice-governadora, Cida Borghetti e seu marido, o ex-ministro Ricardo Barros; isso além de figuras menores como Luiz Abi e Ezequias Moreira. Sobrou quem?
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