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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Popular só no nome

Entidades médicas lançam manifesto contra plano de saúde popular

Resumo
Entidades médicas e representantes da sociedade publicaram nessa sexta-feira um manifesto contra a criação do plano de saúde popular proposta pelo Ministério da Saúde. No documento, assinado por dez instituições, “os modelos apresentados são grave ameaça de retrocesso aos direitos dos consumidores, pois segmentarão a assistência à saúde “.

Divulgado pelo governo como um plano “acessível” e “popular” devido a seu caráter de cobertura restrita, representantes de instituições – ProTeste, do Procon, da Associação Paulista de Medicina (APM), do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – afirmaram de forma unânime, durante evento realizado nesta sexta-feira na sede do Cremesp, em São Paulo, que a proposta é uma forma de iludir o consumidor.

De acordo com as entidades, aqueles que aderirem a esses planos de saúde terão acesso apenas a cuidados primários de saúde. E caso precisem de procedimentos mais complexos como cirurgias ou tratamentos de alta complexidade terão que recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS), pois estes serviços não estão previstos na cobertura do plano.

Matéria completa em >> Veja.com

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