Não são nada animadoras as notícias de um mundo cada vez pior, quando o assunto é mudança climática; para se ter uma ideia clique AQUI e leia algumas das principais manchetes que nos esperam se nada for feito.
Os alertas estão sendo emitidos mas as ações estão a anos luz de serem cumpridas e obedecidas.
Quem corta uma arvore por exemplo, não sabe o mal que está fazendo pra si e para o planeta, ou se sabe ignora...
Destacamos aqui o que diz alguns trechos da matéria realizada pela AGÊNCIA REUTERS
Dióxido de carbono na atmosfera aumentou para 397,7 partes por milhão só em 2014
Genebra - Os níveis dos gases do efeito estufa na atmosfera tiveram uma alta recorde em 2014, num momento em que o implacável agravamento das mudanças climáticas faz com que o planeta fique mais perigoso para as gerações futuras, disse a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma agência da ONU, nesta segunda-feira.
"Todo ano nós dizemos que o prazo está se esgotando. Temos que agir agora para reduzir as emissões de gases do efeito estufa se quisermos ter uma chance de manter o aumento da temperatura em níveis administráveis", disse o secretário-geral da entidade, Michel Jarraud, em comunicado.
Gráficos de emissões elaborados por essa agência da Organização das Nações Unidas mostram a elevação constante dos níveis de dióxido de carbono, o principal gás do efeito de estufa, que alcançou 400 partes por milhão (ppm), estabelecendo um novo recorde a cada ano desde que foram iniciados monitoramentos confiáveis, em 1984.
"A Terra vai continuar a registar mais eventos climáticos extremos, como ondas de calor, inundações, o derretimento do gelo e a subida do nível dos oceanos bem como a acidez dos mares." - Michel Jarraud diretor da Organização Meteorológica Mundial.
Com o aumento e concentração de gases na atmosfera, segundo os cientistas, a temperatura global poderá aumentar 2,4 graus Celsius.
Sessenta por cento das emissões de metano têm como origem atividades humanas, incluindo pecuária, cultivo de arroz, exploração de combustíveis fósseis.
Mas o relatório aponta ainda um terceiro gás, o óxido nitroso, cujo impacto sobre o clima impõem-se ao longo de um período de 100 anos.
O relatório refere que este elemento químico, que se concentra na atmosfera 327,1 partes por mil milhões, é 298 vezes mais importante do que o CO2 e contribui para a destruição da camada de ozono que nos protege dos efeitos nocivos dos raios ultravioletas emitidos pelo sol.
Quarenta por cento do óxido nitroso presente na atmosfera é produzido pela actividade humana, essencialmente devido a fertilizantes e diversos processos industriais.
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