Trecho das piores críticas de representantes do Conselho de Medicina - Matéria Completa feita pelo G1 clique:g1.globo.com/educacao/noticia
- No Brasil, para ser médico hoje, basta pagar R$ 6 mil por mês", criticou Braulio Luna Filho, presidente do Cremesp e organizador do exame, em referência ao valor médio das mensalidades das faculdades particulares de medicina.
- Renato Azevedo Júnior, primeiro-secretário do Cremesp, acrescenta: "As nossas escolas não fazem uma avaliação adequada dos alunos. Todos os alunos saem aprovados. Dos 100 alunos que entram, 100 saem formados."
- Renato Azevedo Junior, sublinhou que o resultado do exame mostra o risco de profissionais não capacitados podem gerar. "Nós temos hoje certeza de que o recém formado que não consegue acertar 60% da prova tem graves problemas em sua reformação médica e não vai atender adequadamente a população."
- "São abertas escolas de medicina que não têm condições de formar um aluno de medicina. Não têm professores qualificados, não têm laboratório, não têm biblioteca, não têm nada. Pior, não têm hospital escola", enumerou Renato Azevedo Júnior, apontando em seguida o grande número de escolas de medicina no estado de São Paulo.
Sobre as críticas ao Enade, o MEC afirma que "o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) não se baseia somente numa prova pontual, isolada, como é o exame realizado pelo Cremesp" e que, além do Enade, há etapas de "auto-avaliação da instituição e avaliação externa in loco, realizada pelo Inep, com a contribuição de especialistas na área de educação médica".
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