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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Mais da metade dos Evangélicos que definiram Bolsonaro Presidente estão desapontados

 

O presidente Jair Bolsonaro já não é franco favorito à reeleição em 2022. Ele corre o risco de nem chegar ao segundo turno pela maneira desastrada e irresponsável — para dizer o mínimo — como seu governo lidou com a pandemia. Isso se não houver impeachment antes. 
 A disputa está aberta e a única certeza em relação a 2022 é a de que o eleitor evangélico será protagonista na escolha do próximo presidente — como já foi em 2018 para eleger um candidato azarão, que não era o favorito do mercado nem tinha o apoio dos principais meios de comunicação do país. 
 
Evangélicos representam ainda hoje os principais apoiadores do presidente. Eles continuam entre os grupos mais resistentes ao impeachment (59% contra, segundo o Datafolha), mas a tendência é de queda. 

 Quase 70% dos evangélicos votaram em Bolsonaro em 2018 (votos válidos, Datafolha), mas os dados divulgados em março de 2021 pelo mesmo instituto registram que apenas 37% dos evangélicos avaliam o governo federal como sendo bom ou ótimo. Ou seja, dois a cada três evangélicos está insatisfeito e portanto aberto a apoiar outra candidatura.

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