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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Brasil é apontado em estudo como o próximo epicentro da pandemia no mundo


PANDEMIA DE CORONAVÍRUS
Com 7.921 mortes por coronavírus, Brasil se projeta como próximo epicentro global da pandemia
Dois estudos fazem projeções de casos no país enquanto dados oficiais seguem defasados pela falta de testes e de resultados dos exames feitos na rede particular. Ceará, Maranhão e Pará declaram ‘lockdown’ em algumas cidades

Por Joana Oliveira e Beatriz Juca em EL PAIS
O Ministério da Saúde registrou, nesta terça-feira, mais 600 mortes por covid-19 no Brasil, um recorde de notificação em apenas 24 horas, somando 7.921 vítimas fatais da pandemia no país. Já são 114.715 as infecções por coronavírus notificadas, e 48.221 (42% do total) pessoas são consideradas recuperadas. Apesar do número mais elevado registrado até hoje num único dia, ainda é impossível determinar qual foi a data que registrou o pico de mortes no país, uma vez que ao menos 1.579 óbitos ainda estão sob análise. O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson de Oliveira, fez questão de frisar que entre as 600 novas vítimas notificadas, 25 faleceram nesta terça-feira, 51 faleceram na segunda-feira e 48 morreram no último domingo. Wanderson também reconheceu que o Brasil segue com problemas crônicos desde o começo da crise sanitária: ainda não testa de forma suficiente a população, tem um gargalo para processar os exames que faz e tampouco consegue centralizar os resultados de testes rápidos feitos por Estados e pela rede privada.


Também nesta terça-feira foram publicados dois estudos — de um conjunto de pesquisadores brasileiros e da universidade Johns Hopkins e outro de pesquisadores da Unesp (Universidade do Estado de São Paulo) e da Universidade de Oxford— que apontam que o Brasil será o novo epicentro global da pandemia. Em estudo que ainda não foi revisado por outros cientistas, pesquisadores brasileiros e britânicos compararam as curvas epidêmicas do Brasil e dos Estados Unidos (considerado o atual epicentro da pandemia) e observaram que as taxas de mortalidade daqui seguem um aumento exponencial semelhante ao dos EUA. Os cientistas estimam até 64.310 mortes no Brasil até o dia 9 de junho, considerando um cenário mais pessimista, e 31.384 mortes num cenário considerado mais otimista (os óbitos foram estimados estimadas até o 31º dia após a quinta morte registrada os dois países).

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