Renda Básica de Emergência, uma proposta de solidariedade para enfrentar o caos
Diante da pandemia, o distanciamento físico terá de ser acompanhado de proximidade social
Na última sexta-feira, dia 20 de março, mais de 50 organizações da sociedade civil se uniram em prol de uma demanda comum: a implementação imediata de uma Renda Básica de Emergência focada nos 77 milhões de brasileiros mais vulneráveis, listados no Cadastro Único, e podendo ser estendida a outros milhões de desempregados que possuem Número de Identificação Social, como resposta aos impactos socioeconômicos da epidemia de Covid-19. Outros instrumentos para atingir um universo ainda maior de pessoas também poderiam ser considerados.
A proposta, muito mais generosa e sensata do que a apresentada anteriormente pelo Ministério da Economia, prevê uma renda de 300 reais por indivíduo por ao menos 6 meses, com um período de transição posterior. Uma família de cinco pessoas, portanto, poderia receber até 1.500 reais por mês. É cerca de metade do valor mais alto recebido pelas famílias cadastradas. Ou seja: para muitos, ainda será insuficiente diante da extraordinária perda de renda imposta pelas restrições de movimento que são imprescindíveis para controlar a epidemia. Mas é um excelente começo. A proposta já angariou apoios importantes, desde economistas e sociólogos de peso até uma rede de mais de 2.000 influenciadores, entre artistas, youtubers e comentaristas políticos. Uma petição pedindo sua implementação teve mais de 250.000 assinaturas nas primeiras 48 horas.
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Ótimo.
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