“Com gastos sociais congelados, as desigualdades vão se aprofundar”
Kátia Maia, da Oxfam, prevê um enorme retrocesso caso o Brasil não reveja as drásticas medidas de austeridade adotadas nos últimos anos
Após 15 anos de avanços, o Brasil parou de reduzir as desigualdades. Em 2017, os 40% mais pobres tiveram uma variação de renda pior do que a média nacional. Da mesma forma, pela primeira vez em 23 anos, o salário das mulheres retrocedeu em relação aos homens. Além disso, os rendimentos médios dos negros encontram-se estagnados em relação aos dos brancos há sete anos.
Após 15 anos de avanços, o Brasil parou de reduzir as desigualdades. Em 2017, os 40% mais pobres tiveram uma variação de renda pior do que a média nacional. Da mesma forma, pela primeira vez em 23 anos, o salário das mulheres retrocedeu em relação aos homens. Além disso, os rendimentos médios dos negros encontram-se estagnados em relação aos dos brancos há sete anos.
As informações constam no relatório “País estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras”, divulgado pela Oxfam Brasil na manhã desta segunda-feira 26. À CartaCapital, a diretora-executiva da entidade, Kátia Maia, prevê um enorme retrocesso no combate às disparidades sociais caso o Brasil não reveja as drásticas medidas de austeridade fiscal adotadas nos últimos anos, como o congelamento dos gastos públicos por 20 anos.
“A Emenda 95 estaciona o Brasil no tempo. Não permite que o País evolua, construa uma sociedade mais justa, tenha uma economia mais robusta. Até porque a pobreza mina o desenvolvimento e a desigualdade extrema gera violência”. Confira a entrevista com a Diretora da Oxfam clicando na Fonte da Informação Carta Capital
A Oxfam International é uma confederação de 20 organizações e mais de 3000 parceiros, que atua em mais de 90 países na busca de soluções para o problema da pobreza, desigualdade e da injustiça, por meio de campanhas, programas de desenvolvimento e ações emergenciais. Informação Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário