É polarização explosiva que nos remete à crônica de uma tragédia anunciada
É cada vez mais nítida a polarização esquerda-ultra direita no segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad. Será um cenário explosivo, perigoso para a paz das ruas. Haddad tem um índice de rejeição baixo, o de Bolsonaro está nas nuvens. Mas Haddad herda a rejeição do PT, o que favorece Bolsonaro num confronto direto.
A vitória de Bolsonaro, perfeitamente possível, seria uma tragédia , em vários sentidos. Tragédia para a paz social e para o futuro do país, que terá um todo poderoso da economia comprometido até a medula com o mercado financeiro em geral e o rentismo, em particular.
Não se trata de gostar ou não do ex-capitão, o problema está nas suas concepções distorcidas de estado e sobretudo, na sua incapacidade intelectual de formular qualquer projeto de salvação nacional que não passe pela cabeça do seu “Posto Ipiranga”, o banqueiro Paulo Guedes, envolvido em escândalos gigantescos na área financeira.
Guedes, sabe qualquer cidadão medianamente informado, defende com obstinada intransigência, o estado mínimo. Ou seja, ele quer tirar do estado brasileiro e passar para a iniciativa privada, setores vitais da administração federal para a promoção do bem estar social. Ciro Gomes insiste que “estado mínimo é coisa de barão de bucho cheio”.
O lamentável de tudo isso, é que podem ser os pobres, em quem mais um eventual governo Bolsonaro pisará , a conduzir o neofascista ao comando do país.
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