O flagelo do desemprego assola o Brasil. No final de março, o IBGE divulgou a taxa de desemprego no país. O índice atingiu 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro de 2018. Isso significa que 13,1 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil. No trimestre encerrado em novembro, a taxa era de 12,0%.
Em números absolutos, o resultado representa mais 550 mil pessoas em busca de emprego, entre um trimestre e outro.
A quantidade de trabalhadores por conta própria ficou estável em 23,1 milhões na mesma comparação, assim como a dos domésticos, em 6,3 milhões.
A população fora da força de trabalho também cresceu ao maior nível da série histórica do IBGE, para 64,9 milhões pessoas. O número representa um aumento de 537 mil pessoas (ou 0,8%) ante o trimestre anterior (de setembro a novembro). São consideradas fora da força de trabalho aqueles que não têm emprego e nem estão em busca de um.
O índice de desemprego no Paraná fechou o quarto trimestre de 2017 em 8,3%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desfio os números do desemprego para mostrar a gravidade da situação. Apesar das promessas e das frases de efeito, a realidade é que o (des)governo de Michel Temer nada fez para evitar o agravamento do desemprego no país. Pelo contrário, não se criou no Brasil um novo ambiente para os negócios em infraestrutura, o que poderia atrair os investidores estrangeiros e o tal Programa de Parcerias de Investimentos voltado para a execução de obras de infraestrutura, não decolou.
Tão ou mais perversos do que os índices de desemprego são os dados relativos à renda média dos trabalhadores, divulgados na semana passada pelo IBGE. Dez por cento da população concentra quase metade da renda do país. A massa de rendimento domiciliar per capita do país foi de 263,1 bilhões. Desse total, 43,3% ficaram concentrados nos 10% da população brasileira com os maiores rendimentos, parcela superior à dos 80% com os menores rendimentos.
O rendimento médio mensal dos trabalhadores mais pobres no Brasil caiu a R$ 47 em 2017, era de R$ 76 no ano anterior.
Esse contingente soma cerca de 4,5 milhões de pessoas, ou 5% de todos os brasileiros que tiveram renda do trabalho no ano.
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