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quarta-feira, 14 de março de 2018

Terrível história do que essa palavra "bullying" tão complicada quanto suas consequências foi capaz de fazer com a vida de um garoto de 12 anos

A infância deve sempre uma altura de alegria, risos e novas experiências. Todas as crianças devem aproveitar este tempo precioso para serem felizes. Infelizmente, para Andrew Leach, de 12 anos, a vida era um verdadeiro inferno. O garoto era intimidado constantemente na escola, tanto que não aguentou mais e cometeu suicídio na garagem de sua casa no dia 6 de março. Ele não conseguia aguentar mais humilhações e violência.

Quem encontrou a criança na garagem foi o irmão mais velho, e o menino fico em estado de choque. Andrew sofria de bullying, algo que só piorou quando ele disse a seus colegas de classe que ele poderia ser bissexual.

Seu pai, Matt, acredita que o fato de Andrew ser um “livro aberto” fez com que outras crianças o intimidassem mais. Sua mãe explica que ele foi chamado de “gordo, feio e inútil”, pelos colegas de classe da Southaven Middle School. A situação ficou tão grave que o menino de 12 anos recebeu ameaças de morte de outras crianças enquanto estava nos banheiros da escola.

“As crianças estavam dizendo: Nós vamos colocar as mãos em você. Você não vai sair desse banheiro. Coisas dessa natureza”, disse seu pai. A família reclamou várias vezes na escola, mas nenhum dos professores conseguiu impedir que o bullying ocorresse. Então, no final da sexta série, o menino decidiu que não podia aguentar mais e tomou a sua própria vida.

Na terça-feira, dia 6 de março, o menino de 12 anos foi encontrado enforcado na sua garagem. Seu irmão de 16 anos, também uma vítima de bullying, foi quem o encontrou. Cheryl Hudson, a mãe, diz que o filho deixou uma carta de despedida para a família, revelando os planos para acabar com a sua vida, e isso quebrou o coração deles. Desde a trágica morte, a mulher tem compartilhado várias histórias sobre seu filho no Facebook.

“Outra história que me acabo de lembrar. Andy adorava aprender a cozinhar. Ele nem sempre era bom, mas ele adorava. Cheguei a casa do trabalho um dia (isso aconteceu várias vezes) e me sentei na minha mesa para comer algo que ele fez. Uma vez, foram batatas cortadas que estavam quase cruas. Mas ele sempre pensou em coisas que poderia fazer por mim, me ajudou, adorava fazer coisas especiais para mim”, escreve Cheryl.
Em outra publicação, sua mãe compartilhou esta história: “Eu também lembro de cada vez que eu lhe dava um banho. Eu o tirava da banheira e o levava no banheiro para secá-lo. Uma noite, ele disse: Mãe, eu não quero mais comer.Eu disse: o quê? Porque bebê? E ele disse: se eu comer, eu ficarei maior. Então você não será capaz de me segurar mais. Meus Deus, eu sinto tanto a falta do meu bebê”.

Juntos, os pais de Andy falaram com a mídia após a morte do filho. Eles querem usar a tragédia para educar os outros pais sobre os perigos associados ao bullying.

Os pais até um organizaram um evento de protesto contra a intimidação. “Por favor, compartilhe! Precisamos que as pessoas saibam isto. Se o seu filho está sendo intimidado, você precisa estar aqui. Se você conhece crianças sendo intimidadas, você precisa estar aqui. Se você tem filhos crescendo e começando a escola, você precisa estar aqui. Permita que a Andy’s Voice faça a diferença! Compartilhe este evento e marque todos que você conhece!” Cheryl escreveu no Facebook.

Infelizmente, a história de Andy não é um caso isolado.


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