São já bem conhecidos os diversos cuidados que podem ser tomados para evitar o contágio com vírus, desde a higiene das mãos ao evitar, quando possível, o contacto direto com as pessoas engripadas ou constipadas. A cautela, no entanto, pode não ser o suficiente. De acordo com o novo estudo levado a cabo por cientistas do Canadá, de Espanha e dos EUA, uma grande quantidade de vírus e bactérias está a cair sobre as nossas cabeças. É a primeira vez que investigadores estimam o número de vírus que são arrastados da superfície da Terra para a troposfera, que é a camada mais baixa da nossa atmosfera, por isso, a mais próxima de nós.
Estes vírus e bactérias são varridos pela superfície do planeta através de partículas de poeira e aerossóis (partículas sólidas ou líquidas que se encontram suspensas num meio gasoso, geralmente o ar), e são lançados de volta à Terra através das chuvas e as tempestades de poeira.
"Todos os dias, mais de 800 milhões de vírus são depositados por metro quadrado acima da camada limite planetária. São 25 vírus para cada pessoa no Canadá", exemplifica Curtis Suttle, virologista da Universidade de British Columbia.
A investigação aponta que os vírus tendem a estar ligados a partículas menores e mais leves que estão suspensas no ar, o que faz com que fiquem na alta atmosfera por mais tempo. Segundo os cientistas, estas partículas estão sujeitas ao transporte de longo alcance, ao contrário das que se encontram-na baixa atmosfera.
Suttle sublinha que este deslocamento de grande dimensão explica o porquê de vírus geneticamente semelhantes poderem ser encontrados em diferentes partes do mundo.
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