A África manifestou, nesta sexta-feira (12/1), indignação e revolta com as declarações do presidente americano, Donald Trump, que classificou nações africanas, Haiti e El Salvador como "países de merda".
A União Africana (UA) condenou essas declarações "ofensivas" e "perturbadoras".
"Isso é ainda mais ofensivo dada a realidade histórica do número de africanos que chegaram aos Estados Unidos como escravos", disse à AFP Ebba Kalondo, porta-voz do presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki.
Kalondo acrescentou, porém, que os Estados Unidos "são um país que representa muito mais do que um homem, ou uma declaração".
Botsuana anunciou hoje que convocou o embaixador americano para expressar seu mal-estar. No Twitter, seu chanceler, Pelonomi Venson-Moitoi, afirmou que a declaração de Trump significa um "golpe pungente" nas relações diplomáticas com Washington.
Hashtag #Paísesdemerda
A África "não é um lugar de merda", tuitou o ex-campeão mundial de atletismo Bernard Lagat, maratonista que obteve a nacionalidade americana em 2004.
"Sou filho de um continente brilhante chamado África e tenho orgulho disso. Minha herança está profundamente arraigada nas minhas raízes quenianas", escreveu.
Nas redes sociais, um grande número de africanos compartilhou sua irritação com Trump, postando fotos de arranha-céus, ou de paisagens magníficas de seus países, usando a hashtag #shithole (palavra em inglês usada por Trump).www.diariodepernambuco.com.br
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