Pressionado por um escândalo de corrupção que pode derrubá-lo, o presidente Michel Temer conseguiu aprovar na noite desta terça-feira (11/07) um dos principais - e mais controversos - projetos de seu governo: a reforma trabalhista
A votação da proposta sem modificações é uma vitória de Temer, no momento em que o governo atua para barrar a autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a denúncia contra o presidente por corrupção passiva.
"Nós temos que votar a favor do povo, não contra o povo! Vocês estão votando pelos interesses de vocês, olhando o umbigo de vocês, porque é isso que os senhores querem: que o trabalhador ganhe menos, trabalhe mais e que o lucro seja maior na sociedade. E, de preferência, que o orçamento público sirva, apenas e tão somente, para pagar o serviço financeiro da dívida" Senadora Gleisi Hoffmann PT
"Não vamos fazer as reformas para revogar direito dos trabalhadores" Renan Calheiros PMDB
"É uma lei para que os jovens tenham condição para o primeiro emprego" Romero Juca PMDB lider de Temer no Senado.
PS
Com quase uma centena de modificações, a reforma trabalhista do governo cambaleante Já está praticamente em vigor. Com a assinatura do presidente e a publicação no diário oficial as novas imposições, vão dar mais autonomia; principalmente aos patrões, já que os desempregados que deverão ser contratados, muitos deles ficarão a merce de suas necessidades pessoais, propensos a dizer sempre sim, uma vez que o "não" dos patrões deve valer mais do que o "não" dos futuros empregados.
Há de se concordar, houve uma grande vitória da classe Patronal.
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