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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

De volta à dependência


Nesta segunda-feira (26), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está reunido com representantes do Fundo Monetário Internacional, em Brasília. Desde o governo Lula o Brasil se livrou do endividamento junto ao órgão.

Para quem não se lembra, vale resgatar que, em 2002, antes de deixar o governo, o tucano Fernando Henrique Cardoso recorreu aos cofres do FMI para fechar as contas do ano. Fez um empréstimo de US$ 41,75 bilhões. Em 2005, o governo Lula tomou a decisão histórica: quitou o restante da dívida contraída por FHC e livrou o país das exigências do FMI.

E não foi só isso. Em 2009, em outro momento histórico, o Brasil emprestou dinheiro ao Fundo: US$ 10 bilhões para ajudar países emergentes em meio à crise internacional. E voltou a emprestar ao órgão em 2012 (US$ 10 bilhões), para socorrer países da zona do euro.

Agora, com o a política de Temer, o déficit fiscal foi ampliado em mais de R$ 100 bilhões, mas, a despeito das promessas de "volta da confiança", a arrecadação de impostos tem caído mês a mês. Estados e municípios estão prestes a decretar estado de calamidade pública.

O Brasil segue o caminho da Argentina, de Maurício Macri, que reabriu as portas do País para as missões periódicas do FMI.

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