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segunda-feira, 13 de junho de 2016

Proposta de Fumace com avião agrícola na guerra contra o Aedes aegypti.


O combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya, pode ter a aviação agrícola como aliada. Em audiência nesta quinta-feira (9) no Senado, representantes do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola defenderam a aplicação aérea de inseticidas como uma das alternativas para tentar evitar uma nova epidemia de dengue. Mas a proposta de fazer o "fumacê aéreo" nas cidades encontra resistência dentro do Ministério da Saúde.

Entre as vantagens do método, estão a velocidade do tratamento (mais de 400 hectares por hora), o efeito de choque sobre o mosquito adulto, o alcance em áreas que o "carro fumacê” não consegue atingir, uniformidade de deposição e o custo reduzido, de acordo com Júlio Augusto Kampf, vice-presidente do Sindag.
A proposta das empresas de aviação agrícola é escolher uma área piloto em uma região de epidemia da doença e, ali, utilizar um avião para aplicar o mesmo inseticida atualmente utilizado apenas por terra. A intenção é chegar a um protocolo de operações que garanta a segurança da população.

"Se estamos em guerra [contra o mosquito], vamos utilizar todas as ferramentas para diminuir a epidemia", disse Kampf.
O engenheiro agrônomo José Carlos Christofoletti registrou que o uso de aviões para combate a mosquitos é comum nos Estados Unidos e em diversos países da América Latina. No Brasil, a técnica também foi utilizada em 1975, quando aviões agrícolas foram responsáveis pela eliminação dos focos de mosquitos Culex na região da Baixada Santista, em São Paulo.

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