Há mais de 30 anos que começou a epopeia de sequenciar a totalidade do genoma humano, numa espécie de missão ao estilo da viagem à lua que alcançou a sua primeira vitória em 2003, quando o código foi totalmente sequenciado e publicado. Agora, com os avanços em áreas como a robótica, informática e biologia molecular, os cientistas querem usar esta informação para perceberem a concepção e desenvolvimento dos humanos, bem como aprofundarem os conhecimentos sobre a reprodução e doenças de pessoas mas também de centenas de micróbios, plantas, animais domésticos e de laboratório, répteis e inseto
O objetivo, sublinha a equipa, não é criar um humano em laboratório, antes perceber como é que os genes funcionam e assim desvendar mistérios sobre a nossa existência e sobre várias doenças que matam milhões de pessoas por ano.
G1
o assunto levanta diversas questões éticas. Seria possível -- e seria correto -- produzir pessoas com características pré-escolhidas (por exemplo, com traços perfeitos para atuarem como soldados)? É certo criar uma pessoa que não tenha tecnicamente nenhum ascendente? Será possível fazer cópias de pessoas?
O jornal ouviu alguns pesquisadores que decidiram não ir à reunião por causa de questões polêmicas como essas, e por não considerarem que ela fosse suficientemente aberta.
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