“O problema hoje é o financiamento da parte privada nesta parceria. Mas quero tranquilizar toda a população do Noroeste que o principal projeto, hoje, do nosso governo é a duplicação da PR323. Não vou fugir do compromisso que assumi com os paranaenses, vamos, de uma maneira ou de outra, garantir a duplicação da 323”, afirmou o governador.
“Se não se viabilizar o financiamento da concessionária, podemos partir para outro projeto, até uma concessão, encontrando outros interessados, ou até mesmos consórcios que queiram participar de um novo certame.”
Palavras do Governador Beto Richa em entrevista `a AGÊNCIA ESTADO
DUPLICAÇÃO DA PR-323 SERÁ FEITA, DE UMA FORMA OU DE OUTRA
Na entrega da duplicação da PR- 317, entre Engenheiro Beltrão e Peabiru, o governador Beto Richa falou de outros projetos do Estado e ressaltou que continua com o firme propósito de duplicar toda a PR-323, entre Maringá até o município de Francisco Alves, com mais de 200 quilômetros de pistas duplas. “Vamos, de uma maneira ou de outra, fazer a duplicação da PR-323”, afirmou o governador.
O projeto é uma Parceria Público-Privada, modalidade adotada pela primeira vez no Paraná. “É um instrumento moderno, que tem sido muito utilizado hoje por várias administrações, inclusive o governo federal”, lembrou Richa.
Neste tipo de parceria, afirmou ele, é preciso contar com os dois lados. Richa explicou que a parte do governo está sendo atendida, com aprovação dos projetos e a criação do fundo garantidor dos recursos disponíveis. Faltam os recursos da concessionária que venceu a licitação e não está encontrando meios para adquirir o financiamento, já protocolado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Se não se viabilizar o financiamento da concessionária, podemos partir para outro projeto, até uma concessão, encontrando outros interessados, ou até mesmos consórcios que queiram participar de um novo certame.”
MARINGÁ-PAIÇANDU- Sobre a duplicação PR-323 no trecho entre Paiçandu e Maringá, que está em andamento, o governador disse que o atraso da obra se deveu ao bloqueio de recursos federais ao Paraná. “Tínhamos uma obra em andamento, contando com a liberação do recurso do programa Proinveste, mas tivemos que recorrer ao Supremo Tribunal Federal para fazer valer o direitos do Paraná”, lembrou ele. “Em razão disso, é que essa obra atrasou. Já era para estar inaugurada. O importante é que daqui a cerca de 40 dias estaremos entregando essa importante obra”, afirmou Richa.
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