Fonte:www.vermelho.org.br
"Não resolve. Vários países que aplicaram essa premissa não alcançaram a redução da violência com a mudança da maioridade penal", afirmou a professora e pesquisadora do núcleo de estudos da violência da Universidade de São Paulo (USP) Nancy Cárdia, ao apontar as fragilidades da proposta de redução da maioridade penal em debate hoje no Brasil.
Por Joanne Mota
Ele alerta que tratar o jovem como adulto não sana a causa da violência no Brasil, muito pelo contrário.
Na mesma linha, Douglas Belchior, liderança do movimento negro no Brasil, diz que reduzir a maioridade penal significa retornar a idade média. "Era na Idade Média que se desconsiderava a figura da criança e do adolescente no seu processo de formação". Ele lembra que o momento é de resisatência e contra o processo que navega nos mares conservadores do Congresso Nacional.
Dados de uma pesquisa publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que o perfil do jovem que será atingido pela PEC 171 é: 95% são do sexo masculino; 66% vivem em famílias extremamente pobres; 60% são negros; 60% têm de 16 a 18 anos; 51% não frequentavam escola na época do delito.
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