Paiçandu - Campanha contra o trote

Agora, no Paraná trotes telefônicos são considerados crime, prevendo punições a quem faz uso desta prática ilícita aos serviços telefônicos de atendimento a emergências, como Corpo de Bombeiros, SAMU e forças policiais.

De acordo com a lei 17.107/12 aprovada pela Câmara de Deputados do Paraná e sancionada pelo governador Beto Richa, ficou estabelecida a punição para quem passar trote telefônico para serviços públicos de emergência. A proposta foi elaborada e aprovada pela Assembléia Legislativa e estabelece uma multa de R$ 135,78, pela prática de uma falsa chamada, e deverá ser pago pelo responsável pelo número telefônico que fez o acionamento indevido para remoções médicas, resgates, combate a incêndios, ocorrências policiais ou atendimento a desastres, sendo que o reincidente sofre outras penalidades.

Ligações originadas de telefones públicos serão alvo de levantamentos específicos para verificar a procedência das ligações. Os dados permitirão a adoção de medidas preventivas ou posterior investigação, identificação e responsabilização de pessoas, de acordo com a lei.

Durante o período de aulas o horário de maior incidência de ligações se dá nos horários de saídas dos colégio entre 11 e 11:30 e 17 - 17:30 e a maioria originada de telefones públicos, porém cabe ressaltar que essa prática também acontece em qualquer período do dia ou noite. Esta prática causa um duplo transtorno para a população: ao se deslocar uma viatura para prestar atendimento, há um custo, que é pago pela sociedade, sem necessidade de ter sido gerado; e ainda quando alguém realmente precisa de ajuda, a pessoa pode encontrar a linha ocupada ou falta de viaturas, o que faz com que atrase o atendimento em situações em que um minuto pode salvar uma vida.

Para tal, a polícia militar pede ajuda da população na conscientização, educando os menos avisados nas escolas, grupos, sociedades, associações e mesmo em casa, mostrando para eles que trote é crime e pode evitar que uma vida seja salva.