Correr é uma das tarefas mais fáceis para os nossos atletas chamados de garis, em Paiçandu só correr não basta, tem que ter desenvoltura, psicologia e uma paciência fora do comum.
Final de ano, o número de pessoas em casa por causa das férias aumentam, consequentemente o consumo e a quantidade de lixo também.
Profissionais do lixo, eles tem que fazer "das tripas o coração" para dar conta do recado, acordar bem cedo e trabalhar o dia todo até anoitecer não é a pior parte, correndo riscos de se cortarem por um descuidado morador que camuflou sem querer aquele copo de vidro que se quebrou e foi jogado no saco de lixo sem proteção, ataques de cães, ofenças e até ameaças, já foram relatadas por coletores.
Dia desses converçava com um desses trabalhadores, que na minha opinião deveria receber honrras pelo serviço prestado a população, e ele me relatava o quanto é problemático trabalhar nesta profissão.
Com sintomas de stress o trabalhador terá que apelar para os medicamentos, depois de uma jornada de muito trabalho e stress.
Olhando para este cidadão, comecei a refletir: Estamos todos no mesmo barco sem leme e sem bússola, a deriva. A situação do lixo em Paiçandu em 2011 foi de mal a pior, muitos moradores não sabem o que fazer com o lixo eletrônico, com as lampadas fluorecentes, muito menos com as folhas e galhos das árvores, alguns cometem o erro de queimar. Restos de construções são depositados em terrenos sem o menor pudor.
A quantidade de lixo em Paiçandu aumentou consideravelmente, e a cidade não acompanhou a capacidade de coleta para este aumento, para piorar ainda mais a situação; o lixo da cidade tem que percorrer mais de 40 Km ida e volta para chegar ao seu destino final. Tudo por que não fizemos o dever de casa, agora pagamos o preço da inação.
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