No mesmo Brasil que se realizou uma verdadeira força-tarefa para garantir que não faltasse cloroquina no tratamento precoce de pacientes com o novo coronavírus antes mesmo de o medicamento ter sua eficácia comprovada, faltam remédios para sedar e entubar os pacientes mais graves com a covid-19 nas UTIs. Há semanas, secretários municipais e estaduais da saúde levam essa demanda ao Ministério da Saúde. Apresentaram uma lista de 21 medicamentos que integram seus protocolos e que prefeitos e governadores não têm conseguido comprar.
Uma resposta mais efetiva do Ministério da Saúde sobre o problema foi apresentada nesta segunda-feira (29): um acordo com a OPAS para importar parte dos medicamentos, um novo edital de licitação para aquisição e a requisição do que ainda não havia sido vendido em contratos pelas farmacêuticas. Ainda assim, o Governo não tem como garantir que conseguirá suprir a demanda de remédios pelo período de sete dias reclamada pelos Estados, quando o Brasil já soma mais de 1,3 milhão de infectados, 552.000 deles hospitalizados.
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