"A gente acaba escolhendo quem vai ter mais chances de sobreviver", diz a médica Andressa*, que trabalha na emergência de um dos maiores hospitais públicos de Fortaleza, no Ceará, o segundo Estado com o maior número de casos, atrás apenas de São Paulo.
Formada há dez anos, Andressa diz que a falta de leitos de UTI é um problema crônico do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas isso se agravou com a pandemia, mesmo com o esforço de governos para aumentar a capacidade dos hospitais.
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