Lockdown pode terminar em 'tiro e morte', diz prefeito de Manaus
"Todo dia eu vejo mortes de pessoas que conheço", diz o tucano em entrevista à BBC News Brasil. "Isso só não mexe com uma pessoa com o coração muito ruim: impotência, falta de recursos, e morrendo gente, morrendo gente."
Ele prossegue, citando o episódio em que o filho de um homem que morreu pelo coronavírus na capital amazonense atacou um dos profissionais responsáveis pelo enterro.
"O coveiro! O coveiro. Se tivesse que espancar, espancasse o governador, espancasse a mim. Mas o coveiro..."
Segundo ele, o número de mortes na cidade passou da média histórica de 20 a 30 enterros por dia para um pico de 140. "Agora estamos estabilizados em uma média de 120, o que é muito."
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