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terça-feira, 30 de abril de 2019

Alerta Mundial - Concentração de um dos principais gases do efeito estufa bate novo recorde histórico

Ao final de 2018, o observatório de Mauna Loa, no Havaí, registrou o quarto maior crescimento de emissão de CO2 na atmosfera nos últimos 60 anos. O resultado revela a ineficiência das políticas públicas voltadas à diminuição dos gases do efeito estufa no planeta.
O CO2 é de longe o mais importante dos cinco principais gases do chamado efeito estufa: dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono e ozônio.

De acordo com o relatório produzido pela NOAA, a concentração de dióxido de carbono - CO2 - cresceu 2.87 ppm (partes por milhão) em 2018, saltando de uma média de 409.92 ppm, observada até 1 de janeiro de 2018. Esse incremento é o maior já observado desde 1958.

As medições também revelam algo bastante emblemático: dos quatro maiores recordes observados nos últimos 60 anos, três deles aconteceram nos últimos quatro anos.

O CO2 é de longe o mais importante dos cinco principais gases do chamado efeito estufa: dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono e ozônio. Quando as primeiras amostras de Mauna Loa foram analisadas em 1958, o CO2 já havia subido 35 ppm acima do nível pré-industrial de 280 ppm. Atualmente o nível atinge 410 ppm.

Nas últimas duas décadas, a taxa de aumento foi aproximadamente 100 vezes mais rápida do que os aumentos naturais anteriores, como os que ocorreram no final da última era glacial, entre 11 mil e 17 mil anos atrás.

Observatório Pioneiro
O estudo da concentração de CO2 é feito pela NOAA, que captura e analisa amostras de ar de uma rede de observatórios ao redor do mundo. Um desses postos de observação está situado no topo do Monte Mauna Loa, no Havaí, e serve de referência para a emissão de CO2 no hemisfério norte. Mauna Loa é o mais antigo observatório deste tipo e também o que mais registros produziu.

Ali, as observações começaram a ser feitas em março de 1958, quando o cientista David Keeling, na época ligado ao Scripps Institution of Oceanography, começou a medir o CO2 atmosférico. O gráfico resultante das análises de Keeling passou a ser chamado de Curva de Keeling.

Fonte
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