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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Matéria do G1 - Maçonaria vira polêmica no Reino Unido

O que é a maçonaria e por que ela está rodeada de mistério e polêmica


Denúncia de que maçons teriam influência ao redor do Parlamento britânico volta a lançar luz sobre esse grupo, que no Reino Unido tem vindo a público para se defender; integrantes rejeitam acusações de conspiração e destacam papel beneficente da instituição.

Os mistérios envolvendo os maçons voltaram recentemente ao noticiário britânico, desde que o jornal "The Guardian" informou, no início do mês, haver duas lojas maçônicas que operam em segredo no Parlamento do Reino Unido, compostas por políticos ou jornalistas.

Além disso, o presidente do principal sindicato das polícias da Inglaterra e do País de Gales denunciou que os círculos maçons dentro da corporação estariam impedindo reformas voltadas à promoção de minorias, como mulheres e negros.

Essas notícias reabriram o antigo debate sobre a suposta influência das elites dirigentes da maçonaria, que chegou a ter entre seus membros o ex-premiê britânico Winston Churchill. Estima-se que, ao redor do mundo, haja 6 milhões de pessoas ligadas à maçonaria.

Ainda que originalmente a maçonaria tenha se constituído como uma sociedade secreta, hoje, ao menos no Reino Unido, tem optado por se defender publicamente das acusações.

A Grande Loja Unida da Inglaterra publicou anúncios publicitários de página inteira em diversos jornais britânicos, pedindo o fim da "discriminação" sofrida por seus membros, os quais se queixam da representação "tergiversada" feita deles.

David Staples, líder dos maçons ingleses e galeses, negou as acusações apresentadas no Guardian e disse que nenhum de seus membros era parlamentar ou político.

"Não somos uma sociedade secreta", afirmou ele à BBC, agregando ser "ridícula" a notícia sobre o veto de policiais maçons a reformas corporativas.

Cerimônias secretas
Staples também falou que a maçonaria inglesa levaria a cabo uma série de eventos a portas abertas para responder a perguntas da população sobre a natureza e o funcionamento da organização.

Assim, dizem querer combater o hermetismo tradicionalmente associado a maçons.

Peter, um jovem maçom de Londres, disse ao Guardian: "Meus colegas de trabalho sabem que sou membro de uma loja, e nunca me encontrei com nenhum irmão maçom que se negasse a tornar pública sua filiação ou que escondesse o que fazemos".

Cada loja se reúne oficialmente quatro vezes ao ano, em cerimônias de acolhida a novos membros que podem ter uma hora de duração.

Mas o que ocorre nesses eventos sempre foi um segredo bem guardado.

"A melhor maneira de explicar é que é como se fosse uma peça de teatro, em que todo o mundo tem um papel", disse à BBC um integrante da maçonaria britânica, pedindo anonimato.

"O venerável mestre (um dos mais altos cargos nas lojas) é o ator principal, com a maioria das falas. À medida que você vai às cerimônias, tem de aprender coisas - há perguntas para as quais precisa aprender as respostas."

Mas o que é dito nessas cerimônias nunca é revelado ao mundo exterior.

De um lado, as maçonarias não veem com bons olhos que seus membros discutam política ou religião; de outro, porém, um dos requisitos para entrar para as lojas é, historicamente, a crença em um poder superior.

"(A tradição maçônica) é baseada no Templo de Salomão", diz à BBC Anna, integrante de uma das poucas lojas maçônicas femininas britânicas. "É uma alegoria, levemente baseada na religião."

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