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segunda-feira, 13 de março de 2017

Em felinos e humanos - Micose vem se espalhando pelo país e atinge quase dez mil casos no Rio


A esporotricose, um tipo de micose que atinge os gatos e pode ser transmitida aos seres humanos, vem se espalhando pelo país. Desde 2013, a doença se tornou de notificação obrigatória no estado do Rio de Janeiro, devido ao status hiperendêmico. Apenas em 2015 foram diagnosticados mais de 5 mil casos humanos e 4.703 felinos na unidade Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chadas (INI)/Fiocruz.

A doença é causada por um fungo chamado Sporothrix schenckii e pode ser transmitida a outros felinos, cachorros e humanos por meio de arranhões, mordidas e contato direto com a pele contaminada. Se não tratada em tempo hábil, pode provocar lesões sérias, especialmente nos gatos. Em cães e nos humanos, as lesões são menos graves e sem risco de morte.

Em humanos, a doença se manifesta através de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho. O caroço pode evoluir para uma ferida e, geralmente, aparece nos braços, pernas ou rosto. O diagnóstico deve ser feito com um dermatologista e o tratamento consiste em antifúngicos em dosagem receitada pelo profissional.

Nos gatos, o fungo é capaz de destruir a epiderme, a derme, o colágeno, os músculos e até os ossos. Nessas situações extremas, os animais costumam ser abandonados e, mesmo quando enterrados, ainda são capazes de infectar o solo, palhas, madeiras e vegetais. O animal com suspeita de esporotricose deve ser levado a uma clínica veterinária, onde o diagnóstico pode ser feito.

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